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Senado Avança com Marco Legal da Cibersegurança para Fortalecer Defesa Digital do Brasil

Senadores brasileiros discutindo cibersegurança em ambiente digital

O Senado Federal apresentou um projeto de lei visando criar um Marco Legal da Cibersegurança, iniciativa que pretende preencher lacunas na legislação e fortalecer a proteção digital de instituições e cidadãos brasileiros. A proposta destaca a necessidade de respostas coordenadas a incidentes cibernéticos diante do crescimento de ataques virtuais no país.

Pontos-Chave do Novo Marco Legal

  • Criação do Programa Nacional de Segurança e Resiliência Digital
  • Destinação de no mínimo 3% do Fundo Nacional de Segurança Pública para ações em cibersegurança
  • Estabelecimento de padrões mínimos de segurança digital para órgãos públicos
  • Notificação obrigatória de incidentes a uma autoridade central

Objetivos e Diretrizes da Proposta

O novo marco tem como prioridade criar uma estrutura sólida para prevenir, mitigar e responder a ameaças cibernéticas. Entre os objetivos estão:

  • Fortalecer a resiliência dos sistemas governamentais e dos serviços públicos.
  • Integrar políticas de cibersegurança, proteção de dados e segurança da informação.
  • Promover a cooperação entre órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal.
  • Desenvolver planos de resiliência cibernética abrangendo diferentes setores como saúde, educação, energia, telecomunicações e defesa.

Participação e Benefícios para Estados e Municípios

Estados, Distrito Federal e municípios serão estimulados a criar iniciativas próprias de cibersegurança e deverão comunicar incidentes à autoridade nacional. Aqueles que aderirem ao programa terão acesso prioritário a recursos, treinamentos e parcerias técnicas para aprimorar suas defesas digitais.

Papel da Autoridade Nacional de Cibersegurança

O projeto propõe a criação de uma Autoridade Nacional de Cibersegurança, órgão responsável por:

  • Fiscalizar e auditar as ações de cibersegurança do setor público.
  • Definir padrões mínimos e atualizar normas técnicas periodicamente.
  • Coordenar avaliações, consultas públicas e processos administrativos relacionados à segurança digital.

Integração com o Setor Privado e Academia

Há incentivo para o compartilhamento de práticas e experiências entre o setor público, privado e a sociedade civil, visando fortalecer a resposta coletiva às ameaças. A proposta prevê ainda a promoção da formação e retenção de profissionais especializados.

Próximos Passos

O projeto aguarda análise nas comissões do Senado. Parlamentares apoiadores destacam que se trata de um avanço essencial para garantir a segurança de dados e serviços no ambiente digital brasileiro, aproximando o país das melhores práticas internacionais.

Fontes

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